Quem é a biomédica que desapareceu após batida de carro em Goiás
Biomédica desaparecida bateu o carro antes de sumir, diz irmão A biomédica Érika Luciana de Sousa Machado, de 47 anos, é a caçula de 10 irmãos e uma pess...
Biomédica desaparecida bateu o carro antes de sumir, diz irmão A biomédica Érika Luciana de Sousa Machado, de 47 anos, é a caçula de 10 irmãos e uma pessoa alegre e estudiosa, segundo o irmão Júlio César de Sousa, consultor de vendas. Vista pela última vez no dia 1º de novembro, Érika desapareceu após bater o carro em um meio fio em Corumbá de Goiás, no Entorno do Distrito Federal (veja o vídeo acima). Ao g1, Júlio César disse que a família é grande, mas que os irmãos são muito unidos, mesmo morando em cidades diferentes. Segundo ele, o contato presencial com Érika acontecia mais frequentemente em datas especiais, quando se reúnem na casa do pai, em Jataí. "Quando a gente se reúne, a Érika é a menina contadora de piada. Gosta demais de brincar com o sobrinho, muito sorridente, sabe? Brincadeira, por exemplo, de imitar as pessoas que a gente conhece, pessoas antigas. Ela é muito alegre, muito sorridente quando a gente tá junto", contou. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp Nas palavras dele, Érika parece uma "menininha" e apesar de ser um pouco calada e retraída, ela também é extrovertida e brincalhona com as pessoas próximas. A biomédica é solteira e não tem filhos. Júlio César conta que Érika tem depressão e ansiedade e precisou de internação uma vez. Entretanto, ele diz que ela não tem crises há mais de cinco anos e toma remédio para controlar os sintomas. LEIA TAMBÉM: Buscas por biomédica desaparecida são suspensas, e irmão desabafa: 'Fica uma interrogação’ Biomédica desaparecida bateu o carro antes de sumir, diz irmão Biomédica desaparece após viajar para encontrar parentes Érika Luciana de Sousa Machado, desapareceu em Corumbá Reprodução/TV Anhanguera Estudiosa O irmão lembra que a Érika sempre foi muito estudiosa e se formou em biomedicina, em São Paulo. De acordo com ele, quando a polícia analisava o computador da irmã, descobriram que ela estava fazendo três cursos ao mesmo tempo. Segundo Júlio César, Érika trabalhou durante muito tempo em um laboratório em Brasília, mas decidiu voltar para Goiânia há cerca de 6 meses por descontentamento com o salário. De volta a Goiás, ela tentou emprego em outro laboratório, mas estava insatisfeita. Érika tem economias guardadas e é uma mulher de boa situação financeira, segundo o irmão. Por isso, ela decidiu entregar o apartamento que morava na capital e passar uma temporada com a mãe em Alexânia. Érika Luciana de Sousa Machado, desapareceu em Corumbá Reprodução/TV Anhanguera Ele conta que, apesar de não serem filhos da mesma mãe, o pai preservou a relação de todos para que a amizade fosse cultivada entre os filhos. Segundo ele, eles haviam convencido a irmã a passar uma temporada em Jataí, onde mais irmãos e o pai poderiam ser uma rede de apoio mais próxima. "Graças a Deus nós temos uma amizade muito boa. Não somos assim, tão presentes fisicamente, mas nós temos uma irmandade muito bonita", disse o consultor de vendas. Últimos rastros Moradores de Corumbá de Goiás disseram que a biomédica falou com eles depois de bater o carro em um meio fio enquanto estava mexendo no celular, no dia 1º de novembro. Segundo o irmão, o carro estava exibindo uma mensagem de "combustível bloqueado" no computador de bordo. "Às vezes, pela pancada que deu na roda, a bomba de gasolina bloqueia para evitar incêndio. Ela seguiu com o carro, eu imagino, apagado, tentando dar tranco e a rua lá é descida, e foi até parar na porta de uma moradora, onde viu que não tinha mais jeito", disse ele. Ele diz que a irmã tentou chamar um mecânico, mas não conseguiu, porque era fim de semana, então abandonou o carro. Depois disso, ela não foi mais vista. Os bombeiros anunciaram a suspensão das buscas pela biomédica devido à falta de mais informações que possam direcionar as atividades, sejam de buscas com cães ou por mergulho (veja o vídeo abaixo). Bombeiros decidem suspender buscas pela biomédica Érika Machado Apesar disso, a corporação disse que continua em contato com a Polícia Militar e com a Polícia Civil, caso eles necessitem de apoio. Júlio César diz que a família segue em contato com a polícia, pedindo a Deus para que Érika seja encontrada. "A gente não fala que não aceita, mas fica, assim, um vago, um buraco, uma interrogação. Aguardando uma resposta", desabafou. Caso alguém tenha qualquer informação sobre a biomédica, pode entrar em contato pelo 197, da Polícia Civil, ou pelo telefone (62) 3336-1990, da Delegacia de Polícia de Alexânia. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás